Autor: Mostafa

  • Notícias de última hora: A inflação europeia atinge a meta do BCE!

    Notícias de última hora: A inflação europeia atinge a meta do BCE!

    Novos dados do IPC sugerem uma possível pausa nos cortes das taxas

    O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) europeu acaba de ser divulgado!

    Os preços ao consumidor na zona do euro aumentaram ligeiramente em junho, levando a inflação exatamente para a meta do Banco Central Europeu (BCE) e sinalizando potencialmente uma pausa no recente ciclo de cortes nas taxas de juros.

    O IPC aumentou 2,0% em relação ao ano anterior no mês passado, atingindo a meta precisa de inflação do BCE e acelerando ligeiramente em relação aos 1,9% de maio, em linha com as expectativas dos analistas.

    Em uma base mensal, a inflação cresceu 0,3%, recuperando-se de uma leitura estável no mês anterior.

    Ao excluir itens voláteis, como alimentos e energia, o núcleo da inflação se manteve estável em 2,3% nos doze meses encerrados em junho.

    Gediminas Simkus, membro do Conselho do BCE, declarou hoje cedo via Bloomberg que a inflação está agora alinhada com a meta do banco central, mas ainda há incertezas devido à volatilidade persistente nos mercados de câmbio e de commodities.

    Em discurso na reunião anual do BCE em Sintra, Portugal, Simkus advertiu que não é garantido que a atual trajetória da inflação se mantenha.

    Apesar da atual estabilidade da inflação, a recente alta do euro em relação ao dólar norte-americano e o aumento dos preços de energia – alimentadosem parte pelas tensões no Oriente Médio – podem elevar a inflação nos próximos meses.

    O euro atingiu recentemente 1,1808 em relação ao dólar dos EUA, seu nível mais alto desde setembro de 2021.

    No mês passado, o BCE realizou seu oitavo corte na taxa de juros em um ano, mas indicou que é provável que haja uma pausa na próxima reunião, especialmente à luz das preocupações crescentes sobre as tensões comerciais com os Estados Unidos.


    Conclusão:

    A divulgação do IPC de hoje pode dar ao BCE espaço para respirar e interromper seus cortes agressivos nas taxas. Entretanto, com o aumento dos custos de energia e as flutuações cambiais, o caminho a seguir permanece incerto. Os mercados agora aguardam o próximo passo do BCE.